Diclorodifeniltricloroetano
DDT é a sigla para Diclorodifeniltricloroetano. Trata-se de um pesticida, muito utilizado no pós Segunda Guerra Mundial, que combate os mosquitos vetores do tifo e da malária. Apesar de ter sido sintetizado em 1874, as qualidades inseticidas do DDT só foram descobertas em 1939 pelo químico suíço Paul Hermann Müller – prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1948, por tal feito.
O Diclorodifeniltricloroetano é sintetizado por meio de uma reação entre o cloral e o clorobenzeno, usando-se ácido sulfúrico como catalisador. Em condições de temperatura entre 0° e 40 °C, o estado químico do DDT é sólido. O pesticida, que possui um odor suave, é solúvel em compostos orgânicos como o óleo e a gordura e insolúvel em água.
Apesar das vantagens de ser um inseticida barato e altamente eficiente a curto prazo, o DDT, a longo prazo, tem efeitos nocivos à saúde humana – pesquisa demonstrada pela bióloga norte-americana Rachel Carson, em seu livro Silent Spring (Primavera Silenciosa). De acordo com a pesquisadora, o pesticida pode causar câncer em humanos, além de interferir na fauna/flora, ocasionando, por exemplo, o aumento considerável da mortalidade entre os pássaros.