Clorofluorcarboneto
CFC é a sigla de clorofluorcarboneto, também chamado de clorofluorcarbono. Trata-se de uma classe de substâncias sintéticas gasosas que, como o próprio nome já indica, têm em sua base a combinação dos elementos cloro, flúor e carbono. Por se tratar de um grupo de compostos, são comumente referenciados no plural CFCs.
O primeiro CFC foi criado pela GM e, a princípio, parecia ser uma descoberta que só traria benefícios, pois seu custo de produção era baixo, o armazenamento era fácil e ele possuía diversas aplicações: podia ser usado como gás de refrigeração em geladeiras, freezers e aparelhos de ar condicionado; gás propelente (usado em aerossóis); expansor de plásticos e solvente. A excelente relação custo-benefício que os CFCs ofereciam à indústria foi mais que suficiente para torná-los substitutos de gases como amônia, cloreto de metil e dióxido de enxofre. A partir de 1928 os compostos passaram a ser produzidos em larga escala. Na década de 70, a Dupont, produtora de CFCs, deu ao composto o nome comercial “Freon”. Os CFCs reinaram absolutos até 1974, quando a dupla de químicos norte-americanos Sherwood Roland e Mario Molina descobriu que esses gases não era tão inofensivos quanto se imaginava.
Apesar de não serem prejudiciais à saúde, os compostos podem causar sérios danos à camada de ozônio, sendo cerca de 15 mil vezes mais nocivos que o dióxido de carbono. Ao ser liberado na atmosfera, o CFC concentra-se na estratosfera, onde fica a camada de ozônio, e lá é decomposto pela radiação UV emitida pelo sol. Essa reação de decomposição é chamada de fotólise e libera o radical livre cloro. O cloro, por sua vez, reage com o ozônio, produzindo oxigênio gasoso e monóxido de cloro. O monóxido de cloro reage novamente com o ozônio, liberando mais duas moléculas de oxigênio gasoso e uma de cloro, que reage novamente com o ozônio. Desse modo é estabelecido um ciclo que se repete até quando o cloro se combina a uma substância de maior densidade, capaz de levá-lo para camadas mais baixas da atmosfera, ou até quando o elemento reage formando um composto resistente à fotólise. Enquanto uma dessas alternativas não se concretiza, o cloro pode levar até 75 anos consumindo ozônio. É por isso que desde a descoberta do alto potencial nocivo dos CFCs há uma luta dos ambientalistas e demais grupos preocupados com a questão a fim de conscientizar indústrias e a sociedade em geral a respeito da ameaça que esses gases representam para o nosso planeta. Com isso, busca-se chegar a um momento em que o uso dos CFCs seja banido.
Conselho Federal de Contabilidade
CFC é a sigla de Conselho Federal de Contabilidade. Trata-se de uma Autarquia Especial Corporativa que exerce as funções de orientação, normatização e fiscalização do exercício da profissão contábil no Brasil, funções que são viabilizadas pelos Conselhos Regionais de Contabilidade. Ao CFC compete a a edição das Normas Brasileiras de Contabilidade, a regulação dos princípios contábeis, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada e a decisão, em última instância, dos recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais. O Conselho Federal é composto por 27 conselheiros efetivos, cada um deles representando um estado brasileiro, e o mesmo número de suplentes.