BOPE

Batalhão de Operações Policiais Especiais

Logotipo do BOPEBOPE é a sigla para o “Batalhão de Operações Policiais Especiais”. Através de um projeto elaborado e apresentado pelo capitão PM Paulo César de Amendola de Souza ao então comandante-geral da PMERJ, coronel Mário José Sotero de Menezes, foi criado em 19 de janeiro de 1978, pelo Boletim da Polícia Militar n° 014 de mesma data, como Núcleo da Companhia de Operações Especiais (NuCOE). Subordinado operacionalmente ao chefe do Estado-Maior da PMERJ, o BOPE está funcionando nas instalações do CFAP-31 de voluntários.

Com suas missões próprias em todo o Estado do Rio de Janeiro, que seriam determinadas pelo comandante-geral, foi criada a Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), pelo decreto-lei n° 11.094 de 23 de março de 1888. A criação do Batalhão de Operações Policiais Especiais, deu-se pelo decreto n° 16.374 de 1 de março de 1991, ficando extinto a CIOE. Localizadas no morro do Pereirão, no bairro de Laranjeiras, na Zona Sul da capital fluminense, em 2000, ganhou instalações próprias. Estando a unidade subordinada administrativamente e operacionalmente ao Comando de Operações Especiais da PMERJ, atualmente, o emprego do BOPE em situações criticas ou missões especiais está regulado pela nota de instrução n°004/02 – EMG.

Inspirado no cotidiano da corporação, o cineasta José Padilha teve a ideia de criar um documentário baseado no livro “Elite da Tropa”, do antropólogo Luiz Eduardo Soares, que resultou no longa “Tropa de Elite”, em 2007. Em 2011, Padilha lança a sequência “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro”, tendo sua história narrada 13 anos após os acontecimentos do primeiro. Em geral, os filmes tiveram boa receptividade, tanto do público quanto da crítica, apesar de muitos os definirem como “controverso” e “ambíguo”. Entre o período de 2008-2012, os longas possuem no total 12 prêmios, entre eles o Urso de Ouro de “Melhor Filme”, no Festival de Berlim em 2008, e o 10º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em 2011, em 9 categorias distintas, incluindo o de “Melhor Longa-Metragem de Ficção”.